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Ciência e Espaço

O céu da Antártida mudou de cor

Um vulcão que entrou em erupção a 7.000 km de distância, fez o céu da Antártida mudar de cor e proporcionar uma paisagem deslumbrante.

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Céu da Antártida
Crédito: Stuart Shaw/Fly on the Wall Images

O céu da Antártida geralmente é escuro durante o seu inverno, mas neste mês de julho, luzes brilhantes com tons de laranja, lilás e rosa surpreenderam a todos. Na Nova Zelândia, que fica a cerca de 5.000 km de distância da Antártida o fenômeno foi igualmente notado.

Nesta animação por satélite vemos a pluma de cinzas inicial do vulcão, em Tonga, que ocorreu em janeiro deste ano.

Crédito: By Japan Meteorological Agency, CC BY 4.0

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O culpado por toda essa beleza mostra como o mundo está conectado. Um vulcão a cerca de 7.000 km, em Tonga, proporcionou a tonalidade diferente no céu da Antártida.

Pois com a erupção, várias partículas lançadas para a atmosfera, chamadas de aerossóis, causaram um efeito conhecido como brilho posterior. Que causa mudança de cores do céu e proporciona vistas lindas em diversos lugares do mundo.

Com informações do NIWA, o Instituto Nacional de Pesquisa hídrica e atmosférica.

Para mais imagens de tirar o folego, acesse nossa galeria.

Galeria de fotos do céu da Antártida

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  • Crédito: Stuart Shaw/Fly On The Wall Images

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  • Céu da Antártida

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Ciência e Espaço

Ouça o som real e sinistro de um buraco negro gravado pela NASA

Ouça o som real de um buraco negro gravado pela NASA. Sem nenhum tipo de manipulação ou edição para deixa-lo sinistro.

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Muitos acreditam que o espaço é um total silêncio, mas a NASA provou que essa é uma ideia equivocada e então divulgou o som emitido por um buraco negro.

O tom sinistro do áudio não foi criado por edição, segundo a NASA. Pois o processo utilizado para captura é chamado de sonificação, que converte outros tipos de dados, como os astronômicos neste caso. “Uma das motivações para criar tais sonificações de dados é o desejo de compartilhar a ciência com mais pessoas”. Respondeu a NASA a um internauta em dúvida sobre o som do buraco negro.

O som de um buraco negro

Em 2003, o Observatório de raios X Chandra, um telescópio espacial, detectou as primeiras ondas sonoras em torno do buraco negro no aglomerado de galáxias Perseu. Os astrônomos descobriram que essas ondas de pressão causavam ondulações no gás quente das galáxias, gerando uma nota inaudível para o ouvido humano.

Para criar o som do buraco negro presente no vídeo de divulgação, as ondas sonoras captadas foram ressintetizadas e aumentadas em 58 oitavas, resultando então em uma frequência 144 quatrilhões e 288 quatrilhões de vezes mais alta do que a original.

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E o que são buracos negros?

Buracos negros são regiões extremamente compactas do espaço onde a gravidade é tão intensa que nada, nem mesmo a luz, pode escapar dela. Essa característica ocorre devido à alta concentração de massa em um espaço muito pequeno. Então acaba gerando um campo gravitacional tão forte que impede qualquer objeto ou partícula de se mover para fora dessa região.

De forma geral, as estrelas massivas entram em colapso para formar buracos negros quando a gravidade vence as forças que impedem a contração da estrela. Além disso, as galáxias abrigam buracos negros supermassivos que possuem massas equivalentes a bilhões de vezes a massa do Sol e ficam localizados no centro das mesmas, incluindo a Via Láctea.

Einstein previu a existência dos buracos negros em sua Teoria da Relatividade. Desde então, os cientistas realizaram muitos estudos para tentar entender melhor esses objetos fascinantes e misteriosos do universo.


Com informações de: NASA

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Ciência e Espaço

Vídeo: Meteorito de meia tonelada que atingiu os EUA é encontrado

Veja o momento que o meteorito de meia tonelada rasga o céu nos EUA. Veja o fragmento que foi localizado 7 dias depois em uma área rural.

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No dia 15 de fevereiro de 2023, um meteorito atingiu os EUA. Pesando meia tonelada e caindo no sul do estado do Texas, nos Estados Unidos, chamando a atenção de moradores e cientistas.

O impacto do meteorito foi sentido pelos moradores do sul do Texas, que ouviram um estrondo e sentiram o chão tremer. A explosão aconteceu quando o meteorito entrou na atmosfera a leste da cidade McAllen. O xerife do condado de Hidalgo, Eddie Guerra, confirmou que o controle de tráfego aéreo de Houston recebeu relatos do meteoro de dois aviões.

A NASA explicou que o meteorito tinha cerca de dois metros de diâmetro e pesava cerca de meia tonelada antes que a maior parte queimasse na atmosfera. Sua velocidade era de cerca de 43.000 Km/h, gerando energia equivalente a 8 toneladas de TNT. A NASA também relatou que o meteoro se quebrou em fragmentos a uma altitude de 33,8 km.

Vídeo do meteorito que rasgou o céu dos EUA

Os satélites meteorológicos que observam raios operados pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional detectaram um sinal associado ao meteorito que atingiu os EUA. “Uma das ferramentas de satélite que usamos é o Mapper de Raios Geoestacionários, e ele mede os raios observados do espaço. O GLM detectou um sinal às 17h23 sem tempestades ao redor”, disse o Serviço Nacional de Meteorologia.

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Fragmento do meteorito recuperado

Robert Ward, um pesquisador de ciência planetária, encontrou um fragmento de meteorito liso e escuro em uma propriedade privada nos EUA, perto de El Sauz, Texas. A Sociedade Americana de Meteoros compartilhou uma foto do fragmento nas redes sociais.

Meteorito dos EUA foi encontrado.
Foto compartilhada pela American Meteor Society mostra um fragmento de meteorito – Foto de: Robert Ward

A queda de meteoros é um evento relativamente comum, mas a recuperação de fragmentos é muito rara. Pois a maioria dos meteoros que entra na atmosfera queima completamente antes de chegar ao solo. Portanto, a descoberta do fragmento é uma oportunidade única para a ciência.

Então os cientistas esperam que a análise do fragmento ajude a descobrir informações sobre a idade do meteorito e sua composição. Pois a análise de meteoritos é importante para a compreensão da história do sistema solar e do universo. A queda do meteorito sobre o Texas nos EUA, portanto, é um acontecimento significativo para a comunidade científica.


Com informações de KCTV EUA

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Ciência e Espaço

Veja a primeira planta cultivada em solo lunar

Pela primeira vez na história cientistas conseguiram cultivar plantas em solo lunar. O experimento foi financiado pela NASA.

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Financiado pela NASA e realizado por cientistas da Universidade da Flórida. Tivemos pela primeira vez na história uma planta cultivada em solo lunar.

Essa descoberta abre várias possibilidades de aplicações. Pois saber que plantas podem brotar em solo extraterrestre abre portas para experimentos na terra e em missões espaciais futuras.

E o teste foi uma grande surpresa para os pesquisadores pois todas as amostras plantadas brotaram. Não sendo o que tinham previsto.

Uma curiosidade sobre o experimento: A NASA emprestou cerca de 12 gramas de material coletado durante as missões Apollo 11, 12 e 17.

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As plantas em solo lunar
As plantas, 6 dias após brotarem (Crédito da imagem: UF/IFAS foto por Tyler Jones)

Como foi o experimento

Do tamanho aproximado de um dedão eram os vasos usados para germinar as plantas. Cada um desses vasinhos recebeu uma grama de solo, nutrientes, água e algumas sementes de Arabidopsis, uma plantinha pertencente da mesma família da couve e mostarda, que conhecemos bem. A escolha dela foi pelo fato do seu genoma já ter sido mapeado anteriormente e também por sua rigidez.

O Desenvolvimento no solo lunar

Para efeito de comparação inseriram potinhos com a mesma planta, mas utilizando solo terrestre de cinzas vulcânicas, pois se assemelham ao solo lunar em estrutura e composição.

Nos primeiros 3 dias as sementes já brotaram. Cerca de seis dias depois o desenvolvimento foi igual às plantas utilizando solo terrestre. No entanto após o sexto dia pôde se observar que as plantas utilizando solo lunar cresciam numa velocidade mais lenta. Além de ter as raízes atrofiadas, pigmentação descolorida e folhas com falhas.

Para observar como as plantas reagiriam em cada solo, utilizaram três tipos de solo lunar. Com isso o cientista descobriu que as flores com mais sintomas de estresse eram as cultivadas no que os geólogos designam como solo lunar maduro. Esse tipo de solo foi mais exposto a vento cósmico, o que altera a sua composição. Portanto as demais plantas cultivadas em solos menos maduro se desenvolviam melhor.

As plantas em solo lunar no 16º dia
A diferença entre as plantas no 16º dia. Solo lunar a direita e solo terrestre a esquerda (Crédito da Imagem: UF/IFAS foto por Tyler Jones)

Resultado

Após 20 dias, os pesquisadores colheram as plantas para estudar o seu RNA. De acordo com Anna-Lisa Paul (uma das pesquisadoras e professora de Ciências Horticulturais da Universidade da Flórida), as plantas usaram ferramentas genéticas para lidar com materiais que geraram estresse, como metais, sal e oxidação. Foi percebido que o tempo em solo lunar acabou sendo estressante.

O solo lunar também pode ser modificado com o cultivo de plantas, afirma o professor assistente de geologia, Stephen Elardo. Pois como a lua é bastante árida, fica a dúvida de como ela reagiria ao cultivo de plantas com nutrientes e a inserção de água. Sendo que esses fatores podem tornar o solo menos prejudicial as plantas.

Otimismo

Os pesquisadores estão bastante animados com a ideia de usar o solo lunar para beneficiar missões espaciais futuras. Por exemplo, com plantações servindo alimentos para colonos e até mesmo oxigênio.

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A NASA ressalta que a pesquisa pode não só beneficiar astronautas, mas também ser usada em descobertas benéficas para a terra, em plantações com solo árido ou radical.

Por fim, caso goste de espaço, conheça nossa seção sobre.

E então é possível nascer plantas em solo lunar? a resposta é sim!

A matéria original você encontra aqui.

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