O caso aconteceu na cidade de Chicago, nos EUA. Michael Williams de 65 anos ficou na cadeia por quase 1 ano. Tudo por causa de um programa de inteligência artificial chamado de ShotSpotter, que o julgou culpado de matar seu vizinho a tiros, mesmo sem nenhuma prova.
Uma ação federal foi apresentada na quinta, 21. Alegando que a polícia de Chicago não conseguiu nenhuma outra prova, mas acusou o senhor Michael Williams, utilizando um sistema “não confiável” de detecção de tiros. Mas após quase 1 ano preso, um juiz rejeitou o seu caso a pedido de promotores que disseram que não tinham provas suficientes.
A polícia e os promotores nunca estabeleceram um motivo para Williams ter atirado em seu vizinho. Pois nunca encontrou testemunhas do tiroteio, e nunca recuperou uma arma ou evidência física que ligasse Williams ao assassinato, alega o processo.
Outro detalhe também incluído, acusa os investigadores de não seguir outras pistas que poderiam levar ao suspeito real. Como relatos de que alguém teria atirado anteriormente no vizinho do senhor Williams, em um ponto de ônibus.
Como a inteligência artificial ShotSpotter chegou ao culpado
Chicago possui uma rede de sensores de detecção de tiros instalada por toda a cidade, pela empresa ShotSpotter. Com base em dados dos sensores, os promotores chegaram a Michael Williams. O acusando de assassinato, por supostamente atirar em um homem dentro de seu carro.
O processo agora busca se tornar uma ação coletiva para qualquer residente de Chicago julgado com base nos alertas do sistema de inteligência artificial da ShotSpotter.
Segundo o site Associated Press, a ShotSpotter descreveu em um comunicado, seu sistema como “altamente preciso e com uma taxa de precisão agregada de 97% para detecção em tempo real em todos os pontos”, e uma empresa de análise havia verificado a eficácia da tecnologia.
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Com informações de Associated Press.