Ilustração de um plesiossauro fugindo de um predador. Crédito: Dr. Nick Longrich
Trata-se da descoberta de fósseis de plesiossauros em um antigo leito de rio africano. Mas precisamente em um sistema fluvial de 100 milhões de anos no Deserto do Saara, no Marrocos.
A descoberta então aponta ser possível que repteis pré-históricos também podem ter vivido em água doce.
À reportagem da BBC, pesquisadores da Universidade de Bath, disseram ser “plausível” que um plesiossauro pudesse ter sobrevivido no Lago Ness. Porém apontam que plesiossauros morreram junto com os dinossauros há 66 milhões de anos.
Muitas linhagens marinhas invadiram a água doce. Pois, por exemplo, já foram encontrados no leito do rio Cretáceo, ossos e dentes com 3 metros de comprimento de um plesiossauro. Além de um braço de um bebê plesiossauro de 1,5 metros de comprimento.
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“Nós realmente não sabemos por que os plesiossauros estão em água doce”, disse o Dr. Nick Longrich, cientista do Centro de Evolução Milner.
A quantidade de fósseis achadas descarta a possibilidade que os ‘monstros’ pré-históricos estavam em água doce perdidos, ou indo se alimentar. Pois segundo os cientistas, é mais provável que os plesiossauros fossem capazes de tolerar a água doce e salgada.
Fósseis de plesiossauros podem ter inspirado a ideia do monstro do Lago Ness
Em 1823 foram encontrados pela primeira vez fósseis de plesiossauros, pela caçadora de fósseis Mary Anning. Eles eram répteis com cabeças pequenas, pescoços longos e quatro nadadeiras longas. Muito parecido com a lenda do monstro do Lago Ness.
Portanto, quanto a lenda, os cientistas afirmam ser plausível que um plesiossauro seja o famoso monstro do Lago Ness.