Engenheiros da Universidade Rice nos EUA, reutilizaram as patas de aranhas mortas com a intensão de criar uma alternativa barata, eficaz e biodegradável de garras robôticas.
O motivo da escolha por aranhas é a anatomia de suas patas. Pois cada aranha possui uma câmara no centro do corpo, conhecida como prosoma, e então por ela é distribuído um fluído para abrir as patas. Além disso, cada patinha da aranha possui uma válvula independente. Isso explica o motivo das patas se encolherem quando a aranha morre.
Sabendo o funcionamento das patas, a equipe da universidade descobriu que enfiando uma agulha no prosona da aranha e empurrando ar para dentro e para fora, poderiam transformar as suas patas em uma espécie de máquina com garras. Veja no vídeo abaixo a demonstração usando uma aranha morta (mas se for aracnofóbico, pule essa parte) :
“Acontece que a aranha, depois de falecida, é a arquitetura perfeita para uma garra de pequena escala e orgânica”, disse Daniel Preston, da Escola de Engenharia George R. Browm, de Rice.
A equipe da Universidade Rice, publicou um artigo onde descreveu o seu trabalho. Em um trecho eles apontaram que o trabalho da equipe com aranhas mortas não era incomum e estranho quanto parece. Pois a humanidade durante a evolução, sempre aproveitou restos de organismos mortos para produção de, por exemplo, roupas, ferramentas etc.
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O trabalho da equipe por enquanto é uma prova de conceito, mas com muitas possibilidades de aplicações futuras. “Há muitas tarefas que podemos testar, tarefas repetitivas, como classificar objetos em escala pequena e talvez até mesmo coisas como montagem de microeletrônica”, disse Daniel em um comunicado de imprensa.